terça-feira, 3 de julho de 2012

IBM desenvolve supercomputador mais rápido do mundo

Supermáquina usa mais de 1,5 milhão de processadores e é 273 mil vezes mais veloz que o primeiro supercomputador, criado na década de 1990
 
Os Estados Unidos voltaram à primeira posição no ranking dos supercomputadores mais rápidos do mundo. Isso porque a IBM criou o Sequoia, um computador tão, mas tão rápido que faz em apenas uma hora cálculos que demorariam 320 anos para serem feitos por 6,7 bilhões de pessoas usando calculadoras.

Com isso, o supercomputador deixa para trás o japonês K, fabricado pela Fujitsu, que até então era a máquina mais veloz do mundo. A supermáquina americana é 1,55 vezes mais rápida do que o modelo japonês e usa mais de 1,5 milhão de processadores - mais da metade do que o concorrente asiático.

A tecnologia de ponta deve servir principalmente para conduzir simulações que ajudem o país a estender a vida útil de suas armas nucleares em processo de deterioração, evitando a necessidade de fazer testes.

O Sequoia foi instalado no Laboratório Nacional de Lawrence Livermore, na Califórnia (Estados Unidos), que pertence ao Departamento de Energia americano. Para Thomas D’Agostino, da Administração de Segurança Nuclear Nacional (NNSA, na sigla em inglês), o novo supercomputador garante ao país a liderança no setor e aumenta a confiança em seu arsenal nuclear.

De acordo com a IBM, o Sequoia é mais eficiente também do ponto de vista energético, já que consome cerca de 7,9 megawatts, enquanto o japonês K precisa de 12,6 megawatts para funcionar.

O primeiro computador a ocupar o topo do ranking dos mais rápidos do mundo foi o CM-5/1024, da Thinking Machines, em 1993. Segundo Jack Dongarra, que ao lado do alemão Hans Meuer publica semestralmente a lista das supermáquinas mais velozes, o Sequoia é 273.930 vezes mais rápido do que o computador criado no início da década de 1990.

A IBM também lidera o ranking das maiores fabricantes de supercomputadores, já que produziu cinco dos dez mais rápidos do mundo. David Turek, da empresa americana, afirma que a IBM se preparou durante dois anos para retomar a posição número um.

Três anos atrás os Estados Unidos estavam no topo do ranking com outro supercomputador, mas no ano seguinte a posição passou para a China e depois o Japão. Há seis meses, os Estados Unidos estavam presentes em seis posições da lista das dez supermáquinas mais rápidas do mundo e hoje tem apenas três. Já a China e a Alemanha têm dois supercomputadores, e o Japão, França e Itália têm um cada.

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