sexta-feira, 17 de junho de 2011

Cinco mitos sobre trabalho em equipe que acabam com a produtividade



Professor de psicologia quebra algumas das principais crenças das empresas em relação a trabalhar em grupo.

Ninguém duvida de que boa parte das empresas depende do trabalho em equipe. Quando algumas pessoas atuam juntas com o mesmo objetivo, de forma geral, isso permite responder mais rápido às demandas e aos problemas. Mas o professor de psicologia organizacional e social da Harvard University, J. Richard Hackman, defende que nem sempre isso acontece e boa parte das corporações tem uma visão equivocada sobre o assunto.

A seguir, Hackman detalha os cinco principais mitos sobre o trabalho em equipe que podem interferir, de forma negativa, nos resultados.


O que ocorre é justamente o oposto, mostram pesquisas. Conflitos, quando bem gerenciados e focados em um objetivo comum, podem gerar soluções mais criativas. Os questionamentos são bons para a equipe. Além disso, pesquisas detectaram que as orquestras sinfônicas nas quais nem todos os membros estão em harmonia tendem a tocar um pouco melhor do que a média.



Na realidade, as pessoas que já trabalham juntas há algum tempo conseguem entregar melhores resultados do que grupos nos quais existe uma rotatividade maior de pessoas. O professor cita que trata-se de um tema comprovado cientificamente, apesar da crença de que quem está junto há muito tempo tende a ficar acomodado.



Acredita-se que quanto maior o grupo, mais chances de sucesso, já que aumenta o esforço para conseguir um objetivo comum. No entanto, equipes excessivamente grandes dificultam uma colaboração efetiva entre seus membros, o que acaba com o principal diferencial do trabalho em time. Além disso, fica mais complicado coordenar as atividades conjuntas.

Assim, pequenos times tendem a ser mais eficientes e gerar menos frustrações.



Por mais que as tecnologias tenham facilitado a comunicação entre as pessoas, fazer um trabalho 100% a distância pode não ser tão eficiente. Pessoas trabalhando de forma remota tendem a ficar em desvantagem. Uma série de empresas que trabalham com equipes dispersas já percebeu, segundo o professor de Harvard, que isso aumenta o tempo e os gastos dos projetos, em relação ao modelo tradicional, no qual os profissionais têm um contato face a face.



A participação do líder, realmente, faz a diferença no trabalho em equipe. Mas a coisa mais inteligente que um chefe pode conseguir é criar condições para que cada membro de uma equipe consiga gerenciar sozinho suas tarefas e demandas.

Além disso, o papel da liderança é garantir que as coisas ocorrerão como o previsto. Pesquisas indicam que as habilidades do chefe no dia a dia só correspondem a cerca de 10% das variáveis para o sucesso de um trabalho. A maior parte, 60%, está relacionada ao ambiente para elaboração das iniciativas.

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