quinta-feira, 31 de março de 2011

O símbolo de liga/desliga...

 

...ficou tão popular que se estendeu a outros aparelhos além do universo dos computadores, mas sua origem é, digamos, bem digital. Note que o desenho é formado de um circulo e um risco, que representam o código binário, ou seja, os números 0 e 1 ou "desligado" e "ligado", respectivamente .

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quarta-feira, 30 de março de 2011

MEC arquiva denúncias contra Reitora do IFF

 

Parabéns a Reitora Cibele Daher e a nossa companheira a Engenheira de Automação recém-formada no IFF Helga Giovanna.

A equipe do nosso site se solidariza com essas duas mulheres guerreiras que contribuiram para o engrandecimento da educação em Campos e região. A Justiça apenas começou a ser feita. Em breve, vocês também verão a justiça ser feita pelos Tribunais...

 

A Reitoria do Instituto Federal Fluminense recebeu na noite desta segunda-feira, dia 28 de março, o relatório da Comissão de Sindicância da SETEC/MEC, que foi nomeada em novembro de 2010, pelo Secretário Eliezer Moreira Pacheco. Ao todo, foram apuradas 17 denúncias feitas pelo SINASEFE - Secção Sindical Campos dos Goytacazes e por outros denunciantes, na sua maioria, anônimos.

Após rigorosa e criteriosa apuração, com duas visitas das auditoras a Reitoria, o Secretário de Educação Profissional e Tecnológica opinou pelo arquivamento do processo, de acordo com o parecer da Comissão de Sindicância e da Consultoria Jurídica do MEC.

O Secretário recomendou ainda que a Coordenação Geral de Infraestrutura da SETEC/MEC acompanhe os contratos de obras referentes ao Projeto de Expansão dos campi e acatou a recomendação da Comissão de Sindicância para que o IF Fluminense adote providências para melhoria do Processo de Capacitação de seus servidores nas áreas de contratos e licitações.

Para a Reitora do IF Fluminense, o momento é de satisfação. “Para a nossa felicidade, temos o sentimento de que a justiça foi feita”, disse.

Este resultado também reafirma a lisura, a moralidade e o compromisso ético da gestão do Instituto Federal Fluminense. Segundo a profª. Cibele Daher, “toda gestão tem dificuldades, mas antes de tudo, a Reitoria do IF Fluminense tem prezado pela transparência junto à comunidade e aos órgãos de controle. O relatório recebido mostra o quanto a instituição e a nossa gestão têm sido vítimas de difamação torpe e injusta por pessoas que desejam o poder, a qualquer custo, sem preservar inclusive a democracia, conquistada “historicamente” pela nossa instituição”.

Por fim a Reitora ressaltou que vinham sendo tomadas providências no sentido da recomendação apresentada.


 

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terça-feira, 29 de março de 2011

Doença do laptop dá dores nos punhos, cotovelos e costas

JULLIANE SILVEIRA
Folha de São Paulo

O uso prolongado dos notebooks tem aumentado os casos de dores e lesões em ligamentos e articulações.

O formato do aparelho dificulta uma boa postura durante a digitação e pode causar problemas nos ombros, cotovelos, punhos e na coluna, além de dor de cabeça.

Preocupado com a popularização dos PCs portáteis entre estudantes norte-americanos, o especialista em reabilitação Kevin Carneiro, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), cunhou o termo "laptoptite" em analogia a doenças como a tendinite para designar os problemas causados pelo aparelho.

"A diferença para os desktops é que, no notebook, o monitor e o teclado estão conectados, o que dificulta o posicionamento do corpo", disse Carneiro à Folha.

No Brasil, a tendência é a mesma. Em 2010, as vendas de notebooks superaram pela primeira vez as de desktops _foram vendidos mais de 7 milhões de computadores portáteis, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica.

A preferência pelos laptops é impulsionada pela queda nos preços e a facilidade no transporte. Os efeitos já são vistos nas clínicas.

"Recebo muitos pacientes com dores. A maioria dos problemas é de postura. A pessoa deita na cama e quer resolver tudo no laptop: não dá para ficar sem dor", diz Paulo Randal Pires, presidente do Comitê de Mão da Sbot (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia).

A professora universitária Patrícia Alfredo, 29, já sente o ônus da mudança. Trocou o desktop pelo notebook há seis meses e já convive com dor no pescoço, cotovelo e na cabeça e tensão nos ombros.

"Uso a mesma mesa do desktop e adquiri um suporte. Mas, por mais que eu tente posicionar o computador direito, meu braço nunca fica totalmente correto." Mesmo assim, ela continua usando o notebook. "A tentação é grande, é muito fácil e carrego para todo lado."

Um estudo publicado em fevereiro na revista "Ergonomics" por pesquisadores da Boston University Sargent College, nos EUA, mostrou que usar o notebook por mais de quatro horas por dia já traz riscos de dores e lesões.

"O ideal seria usar esse tipo de computador só para emergências e viagens", diz Raquel Casarotto, professora de fisioterapia da Faculdade de Medicina da USP.

A pesquisa também avaliou o impacto do uso de cadeiras adequadas, suporte e teclado sem fio na redução de dores de 88 universitários durante três meses. O grupo que usou os acessórios apresentou menos problemas.

Como o monitor do notebook é fixo, não dá para deixá-lo na altura ideal sem a ajuda dos acessórios. No improviso, o usuário força o pescoço para baixo, tensionando ombros e coluna.

Os punhos também ficam mais tensos, porque é mais difícil apoiá-los no laptop. A posição errada altera a circulação sanguínea e afeta a nutrição dos tecidos, o que pode causar inflamações.

O ideal é acoplar um teclado ao aparelho, para melhorar a posição das mãos, e usar um suporte para elevar a tela à altura dos olhos.

A altura das teclas deve permitir que os ombros fiquem relaxados por isso, o notebook não deve ser usado no colo, na cama ou em mesas altas, como as de jantar.

Quanto menor o aparelho, maiores são os riscos. Teclas pequenas obrigam o usuário a adotar uma postura restrita, comprimindo músculos e gerando tensão em todo o corpo.

"Um amigo se encantou com um notebook superpequeno, do Japão. Em três semanas de uso, desenvolveu uma inflamação dos tendões do cotovelo", diz Casarotto.

Atenção também aos tablets, que devem ficar apoiados em mesas. Segurá-los causa dores nos punhos e nos dedos. Mesmo na mesa, o pescoço fica curvado para baixo, piorando a postura.

"Ler no tablet não traz riscos, também não é proibido digitar rapidamente. Mas usá-lo sempre para navegação trará problemas, porque o aparelho precisaria ser colocado na vertical, o que é inviável", diz Casarotto.

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segunda-feira, 28 de março de 2011

O símbolo do Bluetooth está diretamente ligado ao nome da tecnologia...

 

...que por sua vez é uma homenagem ao antigo rei da Dinamarca Herald Bluetooth.

Os criadores da tecnologia resolveram nomeá-la dessa maneira porque, assim como Herald, que uniu tribos norueguesas, suecas e dinamarquesas, o Bluetooth tem a intenção de conectar diversos eletrônicos em torno de uma mesma porta.O símbolo é a junção de duas letras, Hagall e Berkanan, pertencentes a dois alfabetos nórdicos.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Bluetooth

 

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domingo, 27 de março de 2011

Feira de engenharia em SP reúne nerds, óculos, jalecos e discussões sobre ciência

“Nerds do mundo, uni-vos”: se a 9ª edição da Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), que acontece em São Paulo, tivesse um grito de guerra, esse poderia ser um deles. É difícil entrar na tenda montada na Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) e não se deparar com certos clichês: adolescentes de óculos e jaleco e discussões sobre porque o movimento “x” acontece ou o motivo de a reação química a + b acabar, surpreendentemente, dando “c”.

E, se muita gente tem trauma das disciplinas de exatas no colégio, alguns dos participantes da feira têm traumas diferentes. “Qual é o meu trauma? Ver teoria sem aplicar. A prática em exatas é essencial para a engenharia”, diz um empolgado Guilherme Silva, 18, de Salvador. Ele (de óculos e jaleco) mostrava empolgado aos passantes seu modelo sobre a “forma prática do pêndulo de Foucault”.

Mas, para poder chegar a São Paulo para explicar como o pêndulo faz uma “margarida” enquanto se movimenta, foi necessário, além de algum conhecimento de física, dinheiro. “Ficou tudo R$ 2,5 mil, para ficar uma semana em São Paulo. A outra aluna, a Bárbara [Rodrigues, que fez o projeto junto com Guilherme], não pôde vir [por causa do dinheiro]”, lamenta o professor orientador, Gilásio Nogueira.

Também há gente na feira que transformou os experimentos em algo, digamos, “efetivamente” mais prático. Larisse Anselmo, 18, Karen Cristhian, 18, e Sandy Ferreira (nome inspirado no filme “Grease”, ela jura), 19, de Manaus, criaram um detector de motoristas bêbados. O conceito é simples: se o sujeito bebeu demais e teve a ideia pouco esperta de sair dirigindo, o carro não liga.

Segundo elas (devidamente vestidas com o uniforme da feira), o aparelho –que custaria cerca de R$ 50– detecta partículas de álcool no ar. “E se o motorista ficar de boca fechada o tempo inteiro?”, pergunta o UOL Educação. “Não tem problema, o detector pega”, afirmam. “E se ele começar a beber dirigindo?” “O detector percebe e para o carro.” “No meio da rua? Isso não pode causar um acidente?” “A gente fez um circuito de atraso. O carro leva um tempo até parar e liga o pisca-alerta.” “Dá para fazer um teste aqui?” “A gente até pediu vodca, mas não deixaram”, diz Larisse.

Cleber Quadros, 19, morador de Charqueados, no Rio Grande do Sul, destoa do resto da Febrace: o garoto alto com cabelo encaracolado (ligeiramente inspirado em alguma banda de rock de Nova York) preferiu calça social, camisa de botão e paletó (sem gravata).

Mas, se faltavam os óculos para que ele pudesse se encaixar em um dos clichês, o projeto que Cleber apresenta resolve o problema. “É um óculos com um controlador de cadeiras de rodas para tetraplégicos. A pessoa mexe a cabeça e direciona a cadeira”, diz.

Quem quiser ver os 302 projetos dos 670 participantes de escolas de ensino fundamental, médio e técnico de todo o país (ou fazer uma avaliação mais detalhada da moda nerd de 2011) tem até a o dia 24 de março, das 14h às 19h, para visitar a tenda montada no estacionamento da Poli.

http://vestibular.uol.com.br/album/febrace2011_album.jhtm#fotoNav=7

http://febrace.org.br

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sábado, 26 de março de 2011

Blog do Beethoven

howstuffworks




As incríveis aventuras de Richard Burton
Espião, explorador, espadachim, antropólogo, arqueólogo, escritor, fã de bebidas, drogas, mulheres e armas de fogo, Sir Richard Francis Burton protagonizou aventuras na vida real que parecem ficção. 
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Por que cebola faz chorar?
A cebola absorve do solo enxofre, que ajuda a formar uma classe de moléculas orgânicas voláteis chamadas de sulfóxidos de aminoácidos. Elas irritam os olhos e desencadeiam um processo "choroso". 
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Reator converte luz solar em combustível
O processo é parecido com a fotossíntese das plantas. O reator usa os raios do sol e cério para quebrar dióxido de carbono ou água e transformá-los em combustíveis. 
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Copa do Mundo de Clubes da Fifa
A Copa do Mundo de Clubes da Fifa é o maior torneio de clubes e reúne os seis clubes campeões continentais, além do clube que representa o país-sede. 
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Orgânicos que vale a pena comprar
Produtos orgânicos ainda são caros, e nem todo mundo pode comprar. No entanto, especialistas recomendam 10 alimentos produzidos sem químicos e por métodos naturais que deveríamos consumir. 
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O alto impacto da hipersônia
Quem sofre de hipersônia sente cansaço excessivo durante o dia e precisa tirar uma soneca várias vezes por dia. Pesquisadores estudam os efeitos socioeconômicos desse distúrbio do sono. 
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Exame de sangue detecta síndrome de Down
Um teste de DNA a partir de um simples exame de sangue pode substituir os testes invasivos que identificam a síndrome de Down em fetos e que podem provocar aborto.
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Como limpar móveis revestidos de fórmica
Fórmica é um laminado para revestimento de bancadas e armários barato e resistente a arranhões. Saiba como manter limpos os móveis revestidos com esse material. 
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sexta-feira, 25 de março de 2011

Assédio a colega de mesmo nível não dá indenização

Tribunal Regional do Trabalho 5ª Região

Assédio sexual de trabalhador contra colega de mesmo nível hierárquico não é motivo para gerar indenização por dano moral. Foi o que entendeu a 3ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região ao confirmar sentença da 2ª Vara do Trabalho de Araçatuba (SP). A primeira instância analisou o caso em que a reclamante era funcionária de um hospital beneficente, onde trabalhava como servente na lavanderia.

Depois dos três primeiros meses de trabalho, com o fim do período de experiência, um colega do mesmo departamento começou o assédio, segundo ela. Ele “colocava a mão no pênis e chacoalhava”, afirmou a trabalhadora ao juízo da 2ª Vara do Trabalho de Araçatuba. “Outro dia ele apareceu sem camisa na porta do banheiro e chamou para tomar banho.” Segundo a reclamante, outra colega da seção presenciou o primeiro gesto do colega, mas salientou que o convite para o banho foi feito em duas ocasiões diferentes.

Quando a reclamante procurou o chefe e comunicou o fato, uma semana antes de sua dispensa, pedindo para mudar de setor, ele disse que ela estava com “ladainha”. A trabalhadora então pediu para ser demitida. Todas as quatro testemunhas no processo foram mulheres. Das duas testemunhas da reclamante, uma confirmou a história da colega. Uma vez, ela presenciou o colega, “sem camisa, na porta do banheiro, perguntando se a reclamante não estava com calor e se queria tomar banho; passava a mão no peito e falava que era ‘gostoso’”. A testemunha disse que deixou o local logo que percebeu a situação porque “ficou com vergonha”. E, por isso, não sabe dizer o que a reclamante respondeu ao colega de trabalho.

A segunda testemunha da autora da ação disse que havia trabalhado com a reclamante e o acusado de assédio no mesmo setor e que, no início, “esses eram colegas”, mas que, no final, ficou sabendo que havia “desentendimento entre ele e a reclamante a respeito do trabalho”. Ela negou ter presenciado “comportamento ou atitude de caráter sexual” do colega em face da autora da ação e afirmou que “no período em que trabalharam juntos, ele nunca faltou com respeito em relação a ela”.

Das duas testemunhas da reclamada, uma que trabalhava na rouparia, setor ao lado da lavanderia, disse que “não presenciou ou ouviu falar sobre brincadeiras ou desentendimentos” entre a reclamante e o colega acusado de atos libidinosos. A outra testemunha, que trabalha há nove anos na empresa como servente, disse que ouviu a reclamante dizer das “brincadeiras que ela não gostou”, mas negou ter presenciado. A testemunha também disse que já “trabalhou junto com o colega”, mas negou qualquer desentendimento ou brincadeira de cunho sexual com ele.

A primeira instância julgou improcedente o pedido de indenização por dano moral. Ela recorreu. Argumentou que sofreu assédio sexual de superior hierárquico. Segundo ela, esse fato era conhecido por seu empregador, “o que lhe causou situação vexatória no ambiente de trabalho e que a levou a pedir o desligamento da empresa”.

O relator do acórdão da 3ª Câmara do TRT da 15ª Região, desembargador Edmundo Fraga Lopes, entendeu que a sentença de primeiro grau deve ser mantida. Segundo ele, “para que a empresa pudesse responder pelo ato seriam necessárias provas de que a diretoria tivesse conhecimento do fato e se omitisse diante dele, mas isso não ficou claro nos autos”. Além do mais, “ficou comprovado que as atitudes do assediador eram eventuais” e que “a relação entre empregado e colegas de trabalho foge do poder de comando do empregador, a menos que este tenha sido comunicado e se omitido, mas não é o caso”.

O acórdão salientou ainda que “autora e suposto assediador são dois empregados da reclamada, ocupantes do mesmo cargo de servente. Portanto, não se trata de superior hierárquico, como alegado pela trabalhadora”. E ainda: a trabalhadora levou muito tempo para comunicar o fato ao seu superior, uma vez que se extrai dos depoimentos que “o início do alegado assédio ocorreu em janeiro de 2005, enquanto que a reclamante comunicou o fato ao seu empregador somente uma semana antes do término do contrato de trabalho, que ocorreu em novembro de 2005”. “Por isso, não há que se falar em conduta omissiva do empregador”,

O acórdão frisou que “tudo não passou de desentendimento entre colegas de trabalho, de cunho pessoal, que não macula o empregador, a ponto de lhe ser imputada a culpa pelo suposto assédio”. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-15.

 

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ass%C3%A9dio_sexual

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ass%C3%A9dio_moral

 

 

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quinta-feira, 24 de março de 2011

Justiça proíbe Google de criar maior biblioteca de livros virtuais do mundo

 

A gigante de buscas negociava um acordo com autores e editoras, pelo qual pagaria US$ 125 milhões pelos direitos autorais.

A justiça dos Estados Unidos vetou o acordo que permitiria ao Google criar a maior biblioteca de livros digitais do mundo. As empresas contrárias ao projeto, entre as quais a Amazon, alegavam que o mesmo violava as leis de direitos autorais.

O acordo em questão começou a ser negociado em 2005 pelas associações que representam autores e editoras de livros dos Estados Unidos e o Google. Ele previa que o gigante de buscas divulgasse as obras literárias na internet, em troca do pagamento de US$ 125 milhões pelos direitos autorais.

O juiz responsável por analisar o caso e que emitiu o parecer contrário ao acordo, Denny Chin, afirma que, apesar de a criação de uma biblioteca de livros virtuais favorecer muitas pessoas, ela poderia “ir longe demais”, dando uma vantagem muito grande para o Google em relação a outros competidores.

De acordo com a agência de notícias Reuters, o Departamento de Justiça norte-americano ainda destacou que o acordo pode violar as leis de direito autoral e de livre competição.

O Google já tinha transformado cerca de 12 milhões de livros para o formato digital.

 

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quarta-feira, 23 de março de 2011

Conheça as primeiras frases enviadas por Twitter, e-mail e torpedo

 
Martin Cooper, pioneiro do celular. Ele foi o 1ª a fazer uma ligação de um telefone móvel

No 5º aniversário do Twitter, a BBC lembra as origens modestas de algumas das tecnologias que revolucionaram nossas vidas. O Twitter foi lançado há cinco anos, completados nesta segunda-feira, com a mensagem simples de "just setting up my twitter" (algo como "estou preparando meu twitter"). Da mesma forma, muitos avanços tecnológicos que ajudaram a moldar o mundo foram iniciados não de forma solene, mas com palavras simples.

"Tudo bem, estamos em frente aos elefantes", foram as primeiras palavras transmitidas pelo YouTube por Jawed Karim, co-fundador do site em seu vídeo inaugural de 2005.

Seis anos e bilhões de páginas visitadas depois, o YouTube se tornou parte da paisagem midiática, usados tanto por líderes globais e como por donos de animais que fazem coisas divertidas. Se Karim soubesse o tamanho que seu negócio assumiria, talvez tivesse dado a seu vídeo um senso de ocasião melhor. Talvez não. Afinal de contas, todo fenômeno novo tem que começar de alguma forma. E agora, para marcar os cinco anos do Twitter, as primeiras palavras de Jack Dorsey, enviadas em 21 de março de 2006, estão sendo relembradas. Considerando que esse primeiro post levou a bilhões de outros, foi um começo bastante humilde.

Tecnologias mais velhas começaram de forma parecida. Martin Cooper recebeu o crédito de ter feito a primeira ligação de um telefone celular, de uma calçada de Nova York em 3 de abril 1973. Falando dos EUA, Cooper atualmente com 82 anos de idade lembra como fez a chamada histórica usando um protótipo Dyna-Tac quando era, aos então 45 anos de idade, o chefe de uma equipe da Motorola.

“Chamei Joel Engel, meu rival na AT&T, à época a maior companhia do mundo. Nós éramos uma pequena empresa em Chicago. Eles nos consideravam uma pulga em um elefante”, disse Cooper.

“Eu disse ‘Joel, aqui é o Marty. Estou ligando de um telefone celular, um verdadeiro e portátil celular’. Houve silêncio do outro lado da linha. Suspeito que ele estava rangendo os dentes”, afirma.

Cooper, atual presidente da ArrayComm, disse que a conversa foi curta. Teria ele pensado muito no que dizer? “Foi espontâneo. Falava com um repórter, tentando pensar em algo inteligente para dizer, como faço agora, quando tive a conversa”, diz ele.

“A questão na época não era criar uma revolução, como acabou acontecendo, mas sim competir com a AT&T.” Ele diz que, acima de tudo, esperava que a ligação funcionasse. E depois daquela rápida troca de palavras, uma indústria global de telecomunicações floresceu junto com uma vasta gama de tecnologias que ajudam a determinar como vivemos.

Uns cem anos antes de Cooper fazer história, Alexander Bell testava sua nova invenção, o telefone, ligando para seu assistente no quarto ao lado. “Sr. Watson, venha cá. Quero ver o senhor” foram suas primeiras palavras.

Em 1969, Neil Armstrong proferiu algumas das mais famosas e discutidas frases da história quando caminhou pela primeira vez na superfície lunar:"Este é um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para a humanidade". O escritor de discursos Max Atkinson diz que estas palavras estabeleceram um padrão, envelhecendo tão bem. Uma das regras de uma grande frase é ela trazer algum contraste, coisa que Armstrong fez brilhantemente.

Atkinson diz que provavelmente a Nasa teve alguma influência no que o primeiro homem na Lua iria dizer. Lançar uma empresa online é diferente e só sabemos se as ideias vão ser bem-sucedidas com o tempo.

O primeiro torpedo para celular foi mandado pelo engenheiro Neil Papworth, então com 22 anos, da empresa Sema, agora Airwide Solutions, em dezembro de 1992 e dizia apenas “feliz Natal”. O atual chefe de tecnologia da Airwide, Terry McCabe, diz que a frase foi corriqueira porque muitos testes anteriores haviam falhado. “Se fosse responsável por reescrever ela atualmente, faria uma paródia da frase Armstrong: ‘uma mensagem breve para um homem, um salto gigante com para a humanidade’”.

Ele diz que hoje cinco bilhões de pessoas podem enviar mensagens de texto, mas na época os telefones não tinham essa capacidade. Os torpedos só se popularizaram quando foi possível mandar mensagens entre operadoras e com o surgimento dos fones pré-pagos. McCabe diz que seria um erro pensar tanto em termos históricos e as palavras mundanas que inauguram tecnologias devem ser admiradas por serem justamente tão modestas.

O primeiro e-mail é um bom exemplo. Credita-se o engenheiro informático Ray Tomlinson por tê-lo enviado em 1971 de um computador a outro em Cambridge, Massachusetts. Se conteúdo não era importante. “É provável que a primeira mensagem fosse algo como QWERTYUIOP ou algo do gênero”, afirma McCabe. Paul Armstrong, chefe de mídias sociais da empresa britânica Mindshare, diz que o fato de que frases iniciais de projetos deste tipo sejam despretensiosas mostram o quanto o mundo mudou.

“O mundo hoje muda muito mais rapidamente do que fazia em 1969 e no momento em que essas frases são ditas, não se sabe se elas vão ser um sucesso ou fracasso. Para cada uma que permanece, existem milhares que não atingem sucesso comercial”, diz ele. Os autores não estariam pensando em frases elegantes, mas “muito mais focados em fazer a coisa funcionar. Por isso você não vê frases muito profundas”.

Mr Watson, come here. I want to see you. (Sr. Watson, quero ver o sr.)

Are you ready? (Você está pronto?)

That's one small step forman, one giant leap for mankind (Este é um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para a humanidade)

Qwertyuiop (provável)

Merry Christmas (Feliz Natal)

Vídeo chamado Me at the Zoo com as primeiras palavras All Right, so here we are in front of the elephants (Tudo bem, então estamos em frente aos elefantes)

just setting up my twttr ('estou preparando meu twitter')

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