FELIPE NÓBREGA
DE SÃO PAULO
Em 1969, quando o astronauta norte-americano Neil Armstrong pôs o pé na Lua, os carros sequer tinham freios ABS (antitravamento).
Hoje, quatro décadas depois, são equipados com radares e computadores mais sofisticados do que os da Apollo 11, nave que levou o homem ao espaço.
João Brito/Folhapress |
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Painel do novo Audi A8, que traz sistema de visão noturna que identifica pedestres na via |
"Não dá para comparar um veículo capaz de entrar em órbita a 40.000 km/h com um carro. Mas, do aspecto eletrônico, os carros já são mais avançados", diz o pesquisador José Bezerra Pessoa Filho, do IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço).
De lá para cá, grande parte do progresso da indústria automobilística se deve ao pioneirismo da engenharia aeroespacial.
O novo Audi A8, por exemplo, incorpora ainda tecnologias bélicas, como o sistema de visão noturna, que alerta sobre a aproximação repentina de pedestres na via.
Durante o teste do equipamento numa rua escura da região do Morumbi (zona sul), o Night Vision mostrou outra serventia: detectou a movimentação de um sujeito suspeito atrás de uma moita.
A fuga da equipe de reportagem só não foi mais rápida porque o manuseio da alavanca do câmbio tipo joystick do A8 é complexa. Mais até do que o do computador de bordo, que permite ajustar desde o nível de firmeza do volante até a sensibilidade do pedal do acelerador.
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