Guiomar Valdez, Pró-Reitora de Desenvolvimento Institucional, divulga balanço dos dois anos e cinco meses de implantação do Instituto Federal Fluminense.
Instituto Federal Fluminense – Consolidando e avançando no seu desenvolvimento institucional através da autogestão
A partir da criação e consolidação dos principais ‘marcos regulatórios sistêmicos’, simbolizados pela aprovação do Estatuto e do Regimento Geral e fazendo um breve balanço dos dois anos e cinco meses de implantação do IF Fluminense, a Instituição apresenta-se forte e enriquecida pela profunda e ampliada construção histórica da sua autogestão democrática, reunindo no consenso, servidores novos e antigos - cuja experiência vem sendo compartilhada com generosidade e respeito, diante do grande desafio sistêmico e colaborativo colocado nesta tarefa.
Muito ainda tem que ser construído, avançando agora para uma fase das regulamentações específicas e pelo fortalecimento dos espaços de representação e autogestão em cada um dos campi, exemplificado pelo início da organização dos Conselhos de campus.
Conselho Superior, Colégio de Dirigentes, Câmaras de Ensino, de Gestão de Pessoas, de Administração, de Tecnologia da Informação, de Pesquisa e Inovação, de Extensão, de Arte e Cultura, de Esportes, Conselhos de campus, o Estatuto e o Regimento Geral são exemplos dos espaços e ‘marcos regulatórios’ sistêmicos, cujo objetivo é dar vida ao IF Fluminense.
Nesta construção, os servidores de todos os campi têm assumido o protagonismo, de forma responsável e cooperativa, desdobrando e ampliando o seu tempo de trabalho, compreendendo o alcance e a magnitude de sua tarefa histórica, exemplificado no empenho e dedicação nos fóruns, comissões e grupos de trabalho em que têm participado.
Alguns exemplos desse esforço já se concretizaram, na Regulamentação Didático-Pedagógica, nos Editais Sistêmicos de Capacitação e Remoção, no PAAPE, nas decisões e documentos elaborados com a prática de encontros sistêmicos setoriais, como os realizados pelas pró-reitorias de Ensino, Pesquisa e Extensão, e os realizados pelas áreas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), de Arte e Cultura, e pelo Projeto “Integração Reitoria”.
Também na área orçamentária e financeira o IF Fluminense inicia seu processo de descentralização e autonomia por meio da discussão coletiva do orçamento, e estimulando que cada campus se prepare para executar localmente, o que já está sendo feito pelos campi Guarus e Bom Jesus, e, em breve, deverá ser feito por todos os demais.
‘Frentes’ importantíssimas se colocam em construção a partir de agora à luz dos ‘marcos regulatórios’ sistêmicos, da Legislação e das conquistas históricas da Instituição: as regulamentações específicas de caráter político-pedagógico-administrativo (sistêmico ou por campus), e, dentre várias, destacamos, a da Atividade Docente, a do Código de Ética, a do Código Disciplinar Discente (com espaço garantido para a representação de alunos), a do Registro de Freqüência do Servidor (‘Ponto Eletrônico’), o Regimento Interno de cada campus e a continuação da Descentralização Orçamentária.
Quanto às conquistas históricas de autogestão, destacamos o início da organização dos Conselhos de campus, um espaço coletivo e representativo em cada campus, que terá por missão ampliar a experiência responsável de gestão da administração pública em Educação, fazendo com que novos servidores e alunos exercitem essa experiência pessoal e coletiva, um importante ‘laboratório’ que acreditamos, forjará novas lideranças e quadros para nossa Instituição.
Afirmamos, que estes Conselhos representam uma grande conquista histórico-política para o IF Fluminense, porque esta Instituição, na sua história contemporânea – desde 1986, aprendeu a viver democraticamente e com responsabilidade, escolhendo seus representantes, acolhendo o ‘novo’ em seus diversos aspectos, como ‘oxigênio’ insubstituível para o seu crescimento e para concretizar a sua função social. Nisto acreditamos e seguiremos em frente.
O Instituto Federal desafiou a todos nós, e, coletivamente, estamos dando respostas eficientes. No entanto, mais desafios e comprometimento nos aguardam: exercitarmos, agora como IF Fluminense, pela 1ª vez, a escolha dos nossos representantes gerais nos campi e para a Reitoria. Esta será mais uma grande tarefa e experiência de construção para o desenvolvimento institucional, que a atual gestão sistêmica assume, de maneira responsável e equilibrada, como tem sido a ‘marca registrada’ dessa Instituição, que nos dá orgulho em pertencer.
Afinal, recordando uma das máximas da ‘Carta de Cabo Frio’ – “Construir um Instituto Federal não é uma tarefa fácil, nem de resultados imediatos.”
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