terça-feira, 16 de junho de 2009

Emprego certo: piloto de helicóptero no Brasil!

Blog do Professor Roberto Moraes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ais propriamente na Bacia de Campos. A previsão é de que a frota de helicópteros deve dobrar no Brasil nos próximos dez anos. O índice é praticamente equivalente ao que aconteceu em relação à última década.

Hoje, 82 helicópteros atendem o segmento off shore no país, sendo 74 exclusivamente à Petrobras, onde transportaram, só no ano passado, cerca de 1 milhão de pessoas. Estima-se que o setor movimente em torno de US$ 300 milhões por ano.

Estas informações circularam a partir do anúncio feito nos últimos dias de maio, de que a companhia americana Bristow adquiriu parte da mineira Líder Aviação por até US$ 227 milhões. Além da Líder, cinco outras empresas aéreas estão em atividade no segmento: BHS, Omni, Senior, Aeróleo e Helivia.

Por conta desta demanda é certo que novos pilotos terão que ser contratados. O mercado opta por profissionais mais experientes, muito deles oriundos do setor militar. O trabalho de pilotagem para transporte aéreo entre as plataformas da Bacia de Campos é considerado uma dos mais exigentes em termos de habilidades. Crescem a cada ano, as exigências de treinamentos, em simuladores, feitas pela principal contratante, a Petrobras.

Sobre a demanda por pilotos a matéria o jornal Valor Econômico na edição desta segunda diz:
“Entre os desafios das empresas estão formar pilotos para atender à demanda e às crescentes exigências de segurança feitas pelas empresas petroleiras, que seguem diretrizes da associação internacional de produtores de óleo e gás, a OGP”.

Além de pilotos, os serviços de manutenção das aeronaves demandam profissionais formados em mecânica, eletrônica embarcada e automação que se especializam nos sofisticados equipamentos de bordo. Aí está outro espaço que vem sendo ocupado, embora timidamente, pelos profissionais formados em nossa região.

Ainda sobre a matéria do jornal Valor Econômico:
"O boom da extração e a consequente proliferação de plataformas ao longo do litoral brasileiro por si já justificariam uma ampliação considerável da frota de helicópteros que atendem as petroleiras - Shell, Chevron e OGX são algumas das outras clientes do táxi aéreo, além da Petrobras. Mas não é apenas o aumento do número de aeronaves que está em jogo. O perfil da frota também. Porque os reservatórios do pré-sal estão a mais de 300 quilômetros da costa brasileira, o transporte de pessoas e cargas precisará ser feito com helicópteros maiores e mais eficientes. Embora sejam mais caros, rendem proporcionalmente mais receita e lucro às empresas de táxi aéreo.

Agora, por exemplo, a Petrobras está promovendo duas licitações para contratar novos helicópteros médios e grandes, que devem começar a ser usados ainda neste ano, parte deles nos trabalhos do pré-sal. Os médios, geralmente, comportam entre dez e 12 pessoas e custam entre US$ 10 milhões e US$ 15 milhões. Os grandes podem levar 18 passageiros e custam cerca de US$ 25 milhões. As empresas de táxi aéreo dizem não saber qual o total de aeronaves contempladas nesses dois processos licitatórios, mas estimam um número entre 20 e 30 - sendo que algumas unidades vão substituir uma porção da frota atual. Contatada pelo Valor, a Petrobras não quis dar entrevista sobre sua demanda por esse tipo de serviço.

A Bristow, maior empresa de táxi aéreo offshore do mundo em número de helicópteros (480), projeta que o Brasil demandará de 30 a 40 novos helicópteros nos próximos cinco anos e mais 30 ou 40 nos cinco anos seguintes. "A frota vai praticamente dobrar na próxima década, o que torna o Brasil um dos maiores mercados de táxi aéreo no mundo", diz Marc Duncan, vice-presidente da companhia para o Ocidente. O Golfo do México é a região de extração de petróleo offshore que mais concentra helicópteros atualmente. São cerca de 500, mas, observa Duncan, a maioria de porte muito pequeno. No mundo, há 1,8 mil aeronaves dedicadas ao segmento offshore.

O interesse no mercado brasileiro de táxi aéreo offshore justificou a compra de 42,5% da Líder, por US$ 227 milhões. Desse total, US$ 94 milhões foram direto para o bolso dos acionistas que venderam ações e US$ 80 milhões ficarão no caixa da Líder. Os US$ 53 milhões restantes estão atrelados ao cumprimento de metas financeiras. A Líder teve receita líquida de R$ 550,6 milhões em 2008, controla 40% do mercado de táxi aéreo offshore no Brasil (ver quadro) e atua também em outras áreas, como venda de aeronaves".
PS.: Infográfico e argumento extraídos de matéria da jornalista, Roberta Campassi, do jornal Valor Econômico.

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