terça-feira, 21 de abril de 2009

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

 

O ano de 2009 marca o início de um novo momento para nossa instituição, pois o CEFET Campos assume a condição de Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Fluminense.

 

Esta mudança, como já mencionei em outros encontros em que tive a oportunidade de falar a vocês, foi alcançada pelo trabalho árduo e amadurecido desta comunidade, que soube aproveitar as oportunidades e aceitar os desafios que lhe foram postos, e que proporcionaram à instituição alcançar este momento histórico diferenciado e relevante.

 

Nesta trajetória, há aqueles que batalharam e que buscaram, arduamente, esta conquista. Entre eles, é preciso destacar o professor Luiz Augusto Caldas Pereira, que ao perceber a grandeza dos Institutos Federais saiu em sua defesa, local e nacionalmente, contribuindo, decisivamente, para que a sonhada proposta se tornasse realidade e viesse a fortalecer a identidade histórica e conceituada da nossa instituição.

 

Em meu 1º. ano de mandato como Diretora Geral, legitimamente conquistado ao final do ano de 2007, com o voto e a confiança desta comunidade, demos continuidade aos projetos e iniciamos novas ações, e é também com orgulho, que podemos dizer que cumprimos nossas metas, pois os campi de Cabo Frio e de Itaperuna já estão implantados, temos buscado uma interação contínua com o campus Bom Jesus, além de dar prosseguimento às ações de fortalecimento dos campi Macaé e Guarus, dos demais projetos sistêmicos, da Unidade de Pesquisa e Extensão Agroambiental e dos Núcleos Avançados, em Quissamã e São João da Barra, estando um deles, inclusive prestes a ser federalizado.

 

No entanto, ainda há muitas outras ações prioritárias que se desenham para um futuro próximo, e, entre elas está o processo de implantação de uma estrutura organizacional que dê conta do campus Campos Centro, o único que se manteve ao longo de todo este tempo como um suporte e uma referência a todas as ações consideradas sistêmicas e de apoio aos demais campi do Instituto Federal Fluminense.

 

E é para este campus que nosso olhar se volta agora, pois não há como negar que o momento é de transição, de uma estrutura em que a Direção Geral eleita em 2007, acumulava as duas funções, tanto a de Direção Geral do campus, como também a de todo o sistema, para uma estrutura própria deste campus.

 

Na vigência da nova institucionalidade, iniciada em 30 de dezembro de 2008, com a publicação da Lei 11.892, em seu Capítulo III, das Disposições Gerais e Transitórias, Art.14, todos os Diretores Gerais eleitos e com mandato em curso, embora sendo conduzidos à condição de Reitores ou Reitoras, tiveram seus mandatos preservados, ficando com a incumbência de em um prazo máximo de 180 dias elaborar o Estatuto e o Plano de Desenvolvimento Institucional para encaminhamento ao MEC.  Assim, tomei posse como Reitora em 04 de fevereiro de 2009, juntamente com todos os demais colegas eleitos dos demais Institutos Federais, e,  por determinação do próprio CONCEFET e da SETEC/MEC, decidiu-se pela elaboração de um Estatuto Único dos Institutos Federais, cuja aprovação ainda está em andamento, e, cujo principal objetivo é o de criar uma identidade para estas novas instituições.

 

Evidentemente que a transição traz alguns percalços e dificuldades e, a SETEC/MEC através do Ofício Circular no.01/2009 datado de 09 de janeiro de 2009,sempre com o intuito de garantir a fluidez dos processos administrativos, orientou que: a partir da posse dos novos Reitores, estes deverão nomear os diretores “pró-tempore” daquelas unidades que anteriormente dirigiam, se for o caso, até a posse dos novos diretores efetivamente eleitos, e que os processos eleitorais somente poderão ser deflagrados a partir da aprovação dos estatutos dos institutos,e, no caso dos campi considerados pré-expansão, delega  a cada comunidade o direito de decidir sobre o melhor momento de iniciar o processo eleitoral para Diretor Geral destes campi.

 

Aproveito ainda para destacar que ao longo de minha trajetória histórica tive a honra de participar junto a outros servidores e servidoras dos processos de conquista da gestão democrática na instituição. E que, por isso mesmo quero aqui reafirmar este meu compromisso histórico com a gestão democrática e com a seriedade na condução dos processos administrativos, em especial, neste momento de transição para a nova institucionalidade, sempre de forma a também garantir a continuidade e a manutenção do projeto institucional referendado pela comunidade, quando o que está em pauta é a consolidação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, apenas iniciado.

 

Assim, conclamo o apoio de todos e de todas ao trabalho e ao debate sobre o aperfeiçoamento contínuo em busca da qualidade do ensino, nos diversos níveis, e à busca permanente da inclusão social, e como meta mais ambiciosa e permanente, à atuação como um importante agente de desenvolvimento social e econômico da região polarizada por nossos campi, e nesta tarefa a participação de todos e de todas é imprescindível.

 

O debate qualificado sobre os caminhos institucionais serão sempre bem vindos, pois o Instituto Federal Fluminense e sua história estão acima de todos nós.

 

Eventuais equívocos são partes do processo de busca de soluções para atendimento das demandas e dos desafios crescentes que chegam no dia-a-dia. O ensino que faz parte do ofício de formar nossos alunos é também elemento permanente de aprendizagem desta centenária instituição, na administração de seus novos desafios que pretendem levar a Educação Profissional e Tecnológica a populações até então desassistidas de nosso dedicado trabalho.

 

Por tudo isso, não há como não avançar de forma contínua e determinada se não houver uma unidade de propósitos que vem sendo construída no debate, que se deseja ainda mais amplo, e que deve ser conduzido não somente com os gestores e coordenadores, mas também com todos os servidores e alunos.

 

A serenidade e a disposição ao diálogo permanente sempre foram marcas da conduta que aprendemos a construir na prática cotidiana e, que agora mais que nunca, devem ser ainda mais realçadas. “A minha alma sempre esteve e continuará aberta ao diálogo”, porém, sem personalismos e sem deixar de lado o interesse institucional, o meu compromisso maior.

 

Por tudo isso, solicito e ao mesmo tempo agradeço o empenho diuturno de todos e de todas nesta nobre tarefa que sem dúvida se traduz no fortalecimento da Educação Profissional e Tecnológica Pública em nossa região.

                                                  

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