E, também, que a taxa de devolução de netbooks com Linux nos Estados Unidos é pelo menos quatro vezes maior do que os subnotebooks com XP para a fabricante MSI.
Esses são alguns dos motivos que o Linux deveria termer a Microsoft; mas o contrário é verdadeiro também.
A Microsoft definiu como prioridade deixar o Windows 7 mais leve para controlar o crescimento impressionante de Linux em netbooks.
Uma reportagem na Bloomberg aponta que os principais fabricantes de netbooks, a
Acer e a Asus (que possuem juntas 90% do mercado) estão usando Linux software em 30% das suas máquinas. Se comparado com os computadores pessoais, em que a Microsoft detém cerca de 90% do mercado, o número é bastante relevante.
Dados do Citigroup indicam que, em 2008, os netbooks serão responsáveis por um terço do crescimento do mercado de PCs. As vendas dos netbooks vão crescer 60% ao ano, bem mais do que o 18% de alta do setor de notebooks segundo relatório enviado em setembro pela BNP Paribas SA.
A preocupação da Microsoft está além dos 30% netbook com Linux. A empresa está inquieta com o fato das pessoas se acostumarem a usar Linux no netbook e, em pouco tempo, comprarem Linux para os outros PCs. Esta foi a explicação de Dickie Chang, analista da IDC em Taiwan, na reportagem.
Isto é uma ameaça real à Microsoft. A movimentação vai dar aos usuários uma possibilidade de ver e testar algo novo, mostrando que existe uma alternativa. O netbook com Linux é tão ameaçador para a empresa quanto a inexistência de sistema operacional no cloud computing.
Está claro que a Microsoft não vê netbook com Linux como apenas um nicho, mas uma ameaça ao negócio de desktop também.
Este é o porquê quando o Windows 7 for lançado, a Microsoft vai colcoar todas as suas energias para forçar o Windows 7 em netbooks. E isso vai além da publicidade. Haverá descontos para netbooks com Windows 7, ofertas com hardware especiais e mais. Todo esse dinheiro vai ter um efeito no futuro: a participação do Linux em netbooks vai cair ao mesmo tempo em que a do Windows vai aumentar.
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