UMan observa e testa cada objeto, e descobre como utilizá-lo.
Criação é considerada revolucionária na robótica.
Mesmo sem ter sido programado para isso, robô sabe utilizar tesoura. UMan olha para a mesa, onde está uma tesoura. É a primeira vez que ele tem contato com o objeto. Alguns segundos depois, UMan começa a brincar com a tesoura, e descobre como ela funciona. Criado pela Universidade de Massachusetts, UMan é um robô capaz de aprender sozinho a utilizar diversas ferramentas.
Dar a um autômato a capacidade de lidar com o desconhecido é uma das barreiras que dificultam o uso de robôs em residências. É relativamente fácil programar uma máquina para fazer diversas tarefas, mas os cientistas ainda encontram problemas na hora de ensiná-los a se adaptarem a mudanças nos ambientes, por exemplo.
UMan - abreviação para UMass Mobile Manipulator - foi programado para testar cada objeto que encontra. Ele observa, levanta, sente o peso e nota se há mecanismos móveis. "É como um bebê, mexendo em um brinquedo e puxando as diferentes partes para ver o que acontece", explica o estudante Dov Katz, que criou o robô sob orientação do professor de ciências da computação Oliver Brock.
"Um dos desafios da robótica é criar algo capaz de agir de forma inteligente, mesmo quando ele não conheça a forma de um objeto", afirma Andrew Ng, especialista em ciência da computação que trabalha com o desenvolvimento de robôs na Universidade de Stanford.
"Antes [do desenvolvimento do UMan], era preciso escrever um programa de computador que definisse o que é uma tesoura, e como o robô deveria utilizá-la. Agora, o equipamento criado por Katz e Brock propõe uma abordagem diferente ao problema", comemora Ng.
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