Com a elevação ao patamar de universidade, o IFF (ex-Cefet Campos) tem elevado ainda mais a sua expansão de parcerias e intercâmbios. E as portas do conhecimento não têm limites no mundo globalizado. Prova disso é que atualmente a instituição conta com três convênios internacionais: Estados Unidos, Angola e Bolívia.
Nos Estados Unidos, o IFF participa do Programa de Cooperação Brasil – EUA para o Fortalecimento da Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Desde 2007 a instituição integra uma comitiva que tem o objetivo de traçar um paralelo entre as faculdades comunitárias americanas — que integram o ensino superior — e a Educação Profissional e Tecnológica do Brasil.
São 10 Cefets do Brasil e cinco Community Colleges. “Os colleges são enormes. São instituições que chegam a ter 60 mil alunos como a de Houston. A infra-estrutura é impressionante”, conta, por e-mail, o representante do IFF nos EUA, o professor de Mestrado em Engenharia Ambiental, Romeu e Silva Neto.
Para a diretora do IFF, Cibele Daher, os acordos internacionais tem dois objetivos: fazer uma ponte com os países de primeiro mundo no sentido de uma cooperação tecnológica e estreitar os laços com os países de terceiro mundo, no sentido de atender a demandas sociais.
Dentro desse contexto, a instituição firmou um acordo de cooperação técnico-científica com Angola denominado Projeto Angola-Brasil. O governo angolano quer especializar a mão-de-obra local, na área de construção civil, para atender ao grande número de empresas que se instalaram no país com a proposta de reconstrução.
O projeto prevê a capacitação de 60 profissionais, que chegam a Campos em julho e que vão atuar nos Centros de Formação Profissional que já estão sendo construídos em Angola.
A Bolívia é outro país que tem interesse em trocar experiências no que diz respeito à área de Petróleo e Gás. Em um encontro com a ministra de Educação e Culturas da Bolívia, Magdalena Cajias de La Vega, a diretora do IFF, Cibele Daher, entregou um protocolo de intenções que propõe cooperação técnico-científica, intercâmbio cultural, além de vagas públicas para alunos bolivianos.
“Todas essas cooperações possibilitam, aos nossos alunos e servidores, uma experiência internacional que é fundamental no currículo de qualquer profissional no mundo globalizado em que vivemos hoje”, conclui Cibele.
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